terça-feira, 17 de maio de 2011

Lingua ácida, azeda, afiada
que se definha
em insultos e certezas.

Cabeça oca que escondes
por detrás desses trejeitos indignados.
Reconheces em todos o que não reconheces em ti.

Está calado, não fales, não comentes.
Deixa-te de lugares comuns.
Enxerga-te. Não és melhor que eles.

A tua voz estridente arrasa-me os ouvidos.

Vá, não sejas presunçoso.
reduz-te à tua humilde condição.
Não és melhor que eles.

Vá, não inundas os meus dias.
Não prometas boas novas e mudança.
Não fales alto para dar importância
às palavras vazias de sentido.

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