Hoje deparei-me com uma questão interessante.. À pergunta "Porque sais tão tarde do trabalho se não tens assim tanto para fazer?" foi-me respondido o seguinte " Não gosto de sentir a pressão do tempo".
Confesso que me apanhou de surpresa esta resposta. Estava a pensar que a razão seria dificuldade em completar a tarefa por desconhecimento, ignorância de alguns assuntos, ou pura e simplesmente dificuldade de organização e planeamento do dia. . Para mim esta resposta disse-me muito mais e deixou-me alerta. Mesmo quem não é eficiente, geralmente ambiciona sê-lo. Mas esta resposta disse-me que a questão não era não conseguir fazer as coisas mais rapidamente, era simplesmente não o querer .
O que é suposto responder a isto? Numa equipa que prima pela eficiência como é que eu vendo este conceito?
Se o trabalho é entregue a tempo e com qualidade como é que eu digo tens de fazer mais rápido? Qual é a motivação? Eu quero sempre sair do trabalho a horas para gozar os meus tempos livres, não procrastino deliberadamente as minhas tarefas.. Essa é a minha motivação.
Que posso eu dizer-lhe? Afinal somos recompensados pelo trabalho final não pela nossa eficiência. Faz sentido exigir isto de alguém que está disposto a abdicar do seu tempo pessoal para não ter de se "apressar"? O que é que posso oferecer? Mais trabalho se for eficiente? É a estrutura da recompensa da equipa que está a precisar de remodelação ou deve ser sobretudo uma motivação interna?
O que me está a escapar aqui?
Custo de Oportunidade
Avisam-se todos os leitores ou ocasionais transeuntes que o conteúdo deste blog não deve ser tomado a sério em nenhuma situação, uma vez que resulta apenas dos delírios de uma jovem mente pouco ou nada sã.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Um dia sento-me contigo na soleira dessa porta.
Contas-me as tuas histórias entrecortadas por desilusões e traições da memória.
Recordas as aventuras, desventuras, engasgas-te na narrativa
E perdes o fio à meada.
Guias o meu pensamento porque não sei o que esperar;
A minha simpatia depende do que tens para me contar.
Não sei se por vicissitudes da vida ou por vicios na mesma estás hoje na soleira desta porta..
Mas tu
Traças-me entre suspiros o caminho que te trouxe até aqui
E confessas do fundo da alma se este é o Fim para ti.
Contas-me as tuas histórias entrecortadas por desilusões e traições da memória.
Recordas as aventuras, desventuras, engasgas-te na narrativa
E perdes o fio à meada.
Guias o meu pensamento porque não sei o que esperar;
A minha simpatia depende do que tens para me contar.
Não sei se por vicissitudes da vida ou por vicios na mesma estás hoje na soleira desta porta..
Mas tu
Traças-me entre suspiros o caminho que te trouxe até aqui
E confessas do fundo da alma se este é o Fim para ti.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Aos arrogantes deste mundo...
Sabes tanto que arrepias
O mais sábio de saberes
Ve se sabes onde por mim irias
E o que irias lá fazer...
O mais sábio de saberes
Ve se sabes onde por mim irias
E o que irias lá fazer...
terça-feira, 27 de março de 2012
terça-feira, 17 de maio de 2011
Lingua ácida, azeda, afiada
que se definha
em insultos e certezas.
Cabeça oca que escondes
por detrás desses trejeitos indignados.
Reconheces em todos o que não reconheces em ti.
Está calado, não fales, não comentes.
Deixa-te de lugares comuns.
Enxerga-te. Não és melhor que eles.
A tua voz estridente arrasa-me os ouvidos.
Vá, não sejas presunçoso.
reduz-te à tua humilde condição.
Não és melhor que eles.
Vá, não inundas os meus dias.
Não prometas boas novas e mudança.
Não fales alto para dar importância
às palavras vazias de sentido.
que se definha
em insultos e certezas.
Cabeça oca que escondes
por detrás desses trejeitos indignados.
Reconheces em todos o que não reconheces em ti.
Está calado, não fales, não comentes.
Deixa-te de lugares comuns.
Enxerga-te. Não és melhor que eles.
A tua voz estridente arrasa-me os ouvidos.
Vá, não sejas presunçoso.
reduz-te à tua humilde condição.
Não és melhor que eles.
Vá, não inundas os meus dias.
Não prometas boas novas e mudança.
Não fales alto para dar importância
às palavras vazias de sentido.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
O Velho
3 batidas no soalho.
Arrastas.te por entre mais um dia.
Crateras que se abrem de saudade, que roubam do rosto a harmonia.
Choras em silencio malfadado, a hora que tarda em chegar.
Face sulcada de historias sem memoria que nunca ninguem ira contar.
Arrastas.te por entre mais um dia.
Crateras que se abrem de saudade, que roubam do rosto a harmonia.
Choras em silencio malfadado, a hora que tarda em chegar.
Face sulcada de historias sem memoria que nunca ninguem ira contar.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Caro leitor (sim, eu sei que és só tu),
A linha editorial deste blog apresentava-se já aos meus olhos como decrépita e com um forte odor a bafio que lhe embaciava a face rugosa, donde brotavam duas tristes e encovadas pupilas encarnadas sob as espessas sobrancelhas cansadas e nada sábias de uma tão jovem existência. As suas mãos trémulas já não acompanhavam o fervor dos sentimentos que mesmo fechados dentro de si, se iam dissipando como pó.
Deste modo, a gerência optou por uma visão mais irreverente que sobrevive à custa da breve insanidade contente deste ser (eu) que torna aprazível a escrita criativa, delirante e completamente incompreensível com que contempla o seu único seguidor. Marcadamente satírica e irónica, a dor lancinante que lhe causará resulta apenas da loucura momentânea com que as palavras tantas vezes adormecidas descarregam em correntes eléctricas e os olhos cansados e vazios deste blog se rasgam em faíscas ardentes cheias de significado e ardor.
Aguardando com expectativa a resposta à nítida descompensação emocional deste ser em agonia,
Os melhores cumprimentos,
A Gerência
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